quinta-feira, junho 18, 2009

A árvore dos desejos (autor desconhecido)


Um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no paraíso. E no conceito indiano de paraíso existem árvores-dos-desejos. Você simplesmente se senta debaixo delas, deseja qualquer coisa e imediatamente seu desejo é realizado - não há intervalo entre o desejo e sua realização.
O homem estava cansado e adormeceu sob uma dessas árvores. Ao despertar, falou:
"Estou com tanta fome, desejaria poder conseguir alguma comida de algum lugar".
Imediatamente apareceu comida, vinda do nada - uma apetitosa refeição flutuando no ar! Estava tão faminto que nem prestou atenção de onde viera a comida - quando se está com fome, não se é filósofo. Logo começou a comer... estava delicioso..
Depois, a fome tendo desaparecido, olhou à sua volta. Estava quase satisfeito. Novo pensamento surgiu em sua mente:
"Se ao menos pudesse obter algo para beber..."
Como não há proibições no paraíso, imediatamente apareceu-lhe excelente taça de vinho. Sorvendo o vinho relaxadamente à brisa plácida do paraíso, meditou:
"O que está acontecendo? O que está havendo? Estarei sonhando ou espíritos ao redor fazem truque comigo... ?"
Espíritos surgiram. Ferozes, horríveis, nauseantes. O pobre homem começou a tremer. Novo pensamento veio à sua mente:
"Agora serei assassinado, com certeza..."

E ELE FOI ASSASSINADO.

Esta antiga parábola tem profundo significado: a mente do homem é a árvore-dos-desejos - o que ele pensa, mais cedo ou mais tarde se realiza. Às vêzes, o intervalo entre a idealização e a realização é tão grande que ele esquece completamente que, de alguma maneira, "desejou" o ocorrido, não percebendo a ligação. Contudo, se observar detidamente, perceberá que todos os seus pensamentos, com medos e receios, estão a determinar sua vida, resultando no paraíso ou no inferno. Sua alegria, seu tormento.
Todos somos "magos". Todos estamos a fiar e tecer o mundo fantástico onde vivemos... e aqui somos surpreendidos. A aranha é capturada em sua própria teia.

Ninguém tortura o homem senão o próprio homem. Desde que isto seja compreendido, mudanças para melhor têm lugar. O homem pode dar a volta. Pode transformar seu inferno em paraíso.

Simplesmente é assim. Só ele mesmo é o responsável.

Um comentário:

Lú Albuquerque disse...

enfim... desvendado o segredo!

feliz, sábio e mágico quem o compreende.

bons desejos pra ti.

bj

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