Na Revista Vida Simples deste mes:
Já imaginou viver numa cidade onde a principal meta da prefeitura é garantir qualidade de vida aos cidadãos? Isso já é realidade em muitas cidadezinhas do mundo afora que aderiram ao movimento Cittaslow: uma idéia que nasceu na Itália, em 1999, para defender a cultura do viver bem. Em outras palavras, serviços e soluções que permitem aos moradores usufruir de modo fácil, simples e prazeroso a própria cidade. Para ganhar o título de slow a cidade não pode ter mais de 50 mil habitantes e deve cumprir vários requisistos que vão da política energética ao transporte alternativo, da reciclagem do lixo à educação do paladar nas escolas, onde as crianças descobrem os sabores do território. Também precisa manter viva sua identidade: praças e cafés, teatros, restaurantes e o comércio de rua. Freqüentar a livraria do seu Antônio e tomar um café no antigo bar da esquina antes de pegar a sessão das 8 no cinema da praça não são atitudes banais. Elas podem salvar a alma de sua cidade e manter o movimento no centro mesmo durante a noite. “Os cidadãos precisam entender que o desenvolvimento também está ligado à defesa da identidade. Só assim uma pequena cidade pode sobreviver ao mundo globalizado”, diz Paolo Saturnini, o criador do projeto e ex-prefeito de uma Cittaslow.
Acesse o site internacional www.cittaslow.net
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