quinta-feira, julho 20, 2006

José Pacheco

José Pacheco falou hoje para umas 1.400 pessoas no Theatro Guarany, de manhã, no encontro sobre o poder escolar. fui às 18horas, quando ele falou para o grupo de mestrandos e doutorandos da faculdade de educação. diretor da Escola da Ponte, em Portugal, trabalha ali há trinta anos. fez umas "conversas bizantinas", segundo ele mesmo, respondendo às perguntas que surgiam. com a idéia de que o professor é mais aquilo que é do que aquilo que faz, fala que disciplinas fundamentais para a formação de um professor seriam yoga e meditação transcendental... e, muito apropriadamente, recorda aqueles professores que morrem aos 20 anos de idade e só serão enterrados aos 60...
inserida numa "cultura da solidariedade", a escola da ponte não tem séries, nem programas, nem currículos. os professores aprendem a lidar com a imprevisibilidade, sem improviso nem espontaneísmo, mas com consistência científica e profissionalismo.
e fala que antes da escola da ponte, ele acreditava que era possível formar professores, agora sabe que não é possível...
e eu e gabriel ali, escutando...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u907.shtml
Site da Escola da Ponte: http://www.eb1-ponte-n1.rcts.pt/
Texto de Rubem Alves, sobre a Escola da Ponte, Portugal (vale a pena ler, mesmo!)
- Aforismo que repito sempre: "Numa terra de fugitivos aquele que anda na direção contrária parece estar fugindo." O poeta T. S. Eliot, que o escreveu, pôs o fugitivo no singular: um ser solitário. E era assim que eu sempre me sentia, andando sozinho na direção contrária.
http://www.infoutil.org/4pilares/text-cont/alves-escoladaponte.htm

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