o ultimo domingo foi beeem diferente deste.
no ultimo domingo, fui passear com amigas
no parque da harmonia em porto alegre,
no acampamento farroupilha,
coisa que nunca tinha feito na vida,
e até comprei duas cuias novas!
hoje acordei, em casa, fiz o mate (numa das cuias novas!),
vim escrever para terminar o artigo que estou trabalhando
e resolvi quebrar o silencio deste blog.
ando com um turbilhão de coisas na cabeça,
como por vezes tenho.
sao tempos em que se misturam vontades e demandas
e tenho que focar muito pra não entrar em stress.
durante a semana passada, tive uma contratura muscular
beeem forte e uma dor de cabeça das mais estranhas, uma coisa
que parece que ardia e queimava dentro da cabeça.
durou uns dois, tres dias, fiquei bastante assustada, mas fui percebendo,
tentando ver o que aquela dor de cabeça queria me dizer,
e ao final até era bem simples: estava precisando dormir melhor
e reduzir o numero de coisas pra pensar ao mesmo tempo...
engraçado que esta situaçao tem sido recorrente na minha vida
nos ultimos dez anos, aos finais de ano, quando se acumulam muitas coisas.
mas daí fiquei pensando - e junte-se à isto as coisas que tenho pensado e trabalhado
em mim nos ultimos tempos: onde foi que eu criei este pensamento de que trabalho significa
esforço, stress e cansaço?
e percebi que criei esta historinha (baseada em crenças de vida, em coisas que acredito e que de alguma maneira se mostraram vantajosas ate aqui), e que tenho vivido segundo este script.
pra mim é cada vez mais claro que a gente cria os nossos scripts e vive segundo eles, todos os dias, desde que acorda, nas minimas coisas, principalmente nas coisas que estamos acostumados a reclamar.
ou seja: que as coisas que a gente nao gosta só acontece porque as criamos.
um pouco como a matrix, com a diferença é que a gente cria os padroes dos plugs.
(estão vendo porque tenho escrito pouco? porque as revoluções internas estão a mil, e toca a correr quem quiser acompanhar, porque as explicações vao ser assim mesmo)
não é pensar que a gente é o umbigo do mundo, mas entender que todas as relações que passam pela gente, ora, passam pela gente, e determinamos totalmente a forma como aquele padrao se manifesta.
entao, se mudarmos nos, e a unica maneira de haver mudança é assim, muda a vida.
e muda, muda mesmo.
então, estou aqui pensando em que trabalhar pode não ser tao cansativo, tao estressante, que é possivel produzir e escrever (e dar aula e cuidar de filho e trabalhar e namorar) sem ficar tao cansada.
a dor de cabeça passou, a contratura melhorou, pedro e gabriel melhoraram muitíssimo - estou muito feliz com isto!
agora estou tentando pensar em fazer coisas prazerosas por mim, porque, como sempre pergunta a dona helena, "o que é que estás fazendo pela isabel?"
eita...
vou aproveitar o domingo pra fazer isto, e depois conto.
(se quiserem depois passo indicaçoes de livros, textos, videos sobre estas coisas que tenho pensado e aprendido, e que comentei aqui)
Um comentário:
Que bom...
Esta capacidade de "transformar" nossos sentimentos é a magia da vida. É resultado de observação, compreensão, maturidade... e instinto de sobrevivência! Heheheh!
É pura sabedoria!
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