e então passou a tempestade doida,
as duas semanas de discussao na universidade.
me deixou sem voz e com dor nas costas.
não terminamos o projeto pedagógico do curso,
continuaremos nos dias que se seguem.
mas as discussões foram boas, bem boas.
e me deixaram pensando em tantas outras coisas
além da pedagogia e da universidade.
na vida, nas completudes, no que busca o ser humano.
tudo se resume nisto: no que te completa, no que faz sentido para ti.
é inútil julgar que se pode tecer críticas ou julgamentos sobre o outro.
toda crítica fala mais de ti do que do outro.
ô, aprendizado, este...
mas então:
hoje comecei a contar para o pedro coisas sobre os meus oito anos,
de como eu escrevia desenfreadamente e como inventava histórias,
e de como eu escrevia estas histórias.
escrevia as histórias e depois lia para meus irmãos.
escrevi minha primeira poesia com oito anos, e se chamava "perguntas".
(que criança...)
penso que hoje, mais do que perguntar exaustivamente, procuro observar.
ver as coisas e olhar, perceber que são como são.
(exercício extremo para mim! meu impeto é perguntar tudo, questionar tudo,
argumentar e contrapor. convencer os outros, "construir nos outros as certezas", não é, luciano? depois ainda penso que sou cordata... é vão o querer imaginar...)
estou todos os dias me aprendendo na educação do olhar.
educação da percepção.
educação do respirar.
educação do deixar ir.
difícil, não pensem que é bolinho!
mas na verdade é o jeito de olhar para dentro, de identificar o que me move,
o que me prende, o que me é, o que me completa.
importa o sentido que as coisas tem para mim, e a busca desta completude (interna) é o que é.
e foi devaneio o que saiu hoje...
(tô devendo fotos, textos, contações do cotidiano, mas hoje, só amanhã, pessoal.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário