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final de novembro.
pensamentos e pensamentos, muita atividade mental em todo o mundo,
época de fechar, finalizar, avaliar, planejar, (e pagar, gastar e comprar, claro).
pensar no que foi o ano, no que se queria ter feito, no que se deixou para tras.
com tudo isto, os sentimentos são tão contraditórios e tão à flor da pele que parece que entramos num colapso ou num surto coletivo.
para quem trabalha ou convive com pessoas, o que significa a maioria de nós, é um período bem complexo para administrar sentimentos, proprios e alheios.
precisa se proteger, administrar ansiedades, contas à pagar, ofertas e prazos que terminam para se manter à margem deste turbilhão de sentimentos de todo mundo que se misturam nesta massa informe e inquietante que gera angustia e dor de cabeça.
cuidado aí.
mas se proteger não significa morrer de medo ou se esconder.
porque se tudo é perigoso, tudo tambem é divino e maravilhoso.
(ou: tudo vale a pena se a alma nao é pequena,
ou: no balanço da carroça se acomodam as melancias
mera filosofia de boteco...)
e porque, mesmo em novembro, continuo sendo, a cada dia, uma otimista incorrigível que quer ser feliz.

(reflexões de uma quarta feira de manha, aqui, na tentativa de administrar minhas proprias dores de cabeça...)