ana sai e vira o mundo.
revira o mundo de fora e aquele de dentro de si.
situaçoes novas se apresentam, e ela nao tem receita de como fazer.
do que dizer.
de entender o que está sentindo.
códigos se reescrevem a todo instante.
pessoas de sempre e pessoas novas que entendem de jeitos diferentes as coisas que para ela eram as coisas de sempre.
reinvençao de si.
refazer os afazeres, desde os mais cotidianos ate os mais transcendentais.
e com eles as rotinas, as adaptaçoes, os novos sentimentos, os choros que saem menos do que poderiam.
as inseguranças, as inquietudes, as reservas, a novidade das reaçoes alheias.
no mais profundo de tudo, um medo.
medo do novo.
(seria mesmo dela este medo?)
mas na verdade do que já nao era novo, e o medo já tinha sido, já nao era mais.
um movimento de perceber que tinha conseguido transpor as barreiras que pareciam intransponiveis.
pareciam, mas nao eram.
pareciam, mas ela conseguiu.
teve coragem, e fez.
fizeram.
os dois.
dava quase um espanto da propria ousadia, da própria força, quase um cansaço forte de todos os choros nao chorados, de todos os dias de nao dormir, de cuidar, de ser forte, de ter de ser forte.
a vontade agora era de um colo.
e um afago,
um abraço,
um carinho,
o calor de um beijo.
2 comentários:
passeando por aqui pra saber de ti. adorei saber do chapéu e o all star... he he he
daí, não resisti em lançar letras aqui, neste post. já q não te dei retorno por email dos escritos.
adorei!
e hj me sinto assim, tipo Ana...
"a vontade agora era de um colo.
e um afago,
um abraço,
um carinho,
o calor de um beijo"
é... a parte Ana q habita em nós.
tchau, flor.
bjks iluminadas pra ti
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