tarde morna de outubro, leio rubem alves e tomo chimarrão.
refreio a vontade de abrir o computador, ver emails e passear pelos blogs.
aprender a fazer apenas uma coisa de cada vez.
gabriel dorme, pedro saiu com seu pai, tenho algum tempo para mim.
tempo que parece pouco para tudo que quero.
penso na casa por arrumar, artigos por escrever, roupas espalhadas pelo quarto, pilhas de livros esperando para ir para a estante.
(às vezes parece que meu tempo foi abduzido de mim por algum duende alienígena depois que meus filhos nasceram, e até a próxima encarnação nao vai ser devolvido)
paro.
penso.
pondero.
passo um creme nos pés.
tomo outro chimarrão.
continuo lendo.
(porque o tempo da leitura tem sido o mais escasso de todos eles)
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