terça-feira, junho 02, 2009

a rota do indivíduo


Mera luz que invade a tarde cinzenta
E algumas folhas deitam sobre a estrada
O frio é o agasalho que esquenta
O coração gelado quando venta
Movendo a água abandonada

Restos de sonhos sobre um novo dia
Amores nos vagões, vagões nos trilhos
Parece que quem parte é a ferrovia
Que mesmo não te vendo te vigia
Como mãe, como mãe que dorme olhando os filhos
Com os olhos na estrada
E no mistério solitário da penugem
Vê-se a vida correndo, parada
Como se não existisse chegada
na tarde distante, ferrugem ou nada.

(mesmo para quem não gosta de djavan, há que reconhecer que ele escreve coisas muito lindas! esta musica é dele e do orlando moraes)

Um comentário:

Jornalista Giana Cunha disse...

É linda mesmo... e carrega a nostalgia do inverno. Aquela luz de sol amarela, bem como a foto aí de cima mostrou!!!
Tenho novidades ótimas por aqui!!!
WWW.babyboom.com.br

beijinhos

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