É impossível ser sincero sem antes apertar o botão do “To nem aí”.
Tente pra você ver! Quando não estamos com o “To nem aí” ligado, nossa espontaneidade é obrigada a ir embora para dar lugar ao jogo de xadrez do ego.
Nosso egoísmo nunca quer perder, então, cada ação e palavra precisam passar por um rigoroso vestibular de possibilidades desejáveis e indesejáveis antes de vir ao tabuleiro.
Este jogo, pro nosso egoísmo, é tudo. Nele, somos escravos do que dirão, mas uma vez presos ao tabuleiro, não vemos outra maneira de sermos felizes.
Ligar o botão do “To nem aí” é viver um outro tipo de felicidade. Uma felicidade independente das casas brancas e pretas do tabuleiro de xadrez. Uma felicidade que não é resultado do que os outros dirão. Uma felicidade espontânea como sorrir “criançamente”.
Olhamos para as crianças e as invejamos por sua espontaneidade. Crianças flutuam em seu descaso pelas regras adultas. Comem quando tem fome, dormem quando tem sono, falam o que realmente pensam e sentem, sorriem quando estão alegres e choram quando estão tristes. Crianças nascem com o “To nem aí” ligado. A educação adulta nada mais é do que uma tentativa de desviar a atenção da criança do botão da felicidade incondicional – o botão do “To nem aí” – e focar sua atenção no botão da felicidade condicionada – o botão do “E agora José?”. (segue...)
postado por Lu Albuquerque em Meu universo in foco
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