segunda-feira, outubro 01, 2007

versao familiar do poema abaixo

estes dias minha mãe me conta uma história envolvendo minhas duas sobrinhas, martina, de dois anos e sete meses, e ingrid, de um ano e dois meses.
ingrid, aprendendo a falar e a caminhar, procura um jacaré dentre os brinquedos da sala da casa da minha irmã.
encontra, e se surpreende, diz: "calé!"
martina, mais do que depressa, corrige a irmã: "mana, não é calé! é sa-calé!"
fiquei pensando imediatamente nas verdades descritas pelo drummond, e em como a gente vê o mundo às vezes como calé, como sacalé, ou como jacaré.
a coisa continua a mesma, e na verdade é diferente para cada um que vê.
e sem termos como dizer que meu "calé" naquele momento é menos ou mais completo do que o "sacalé" de outro...
poesia e reflexões para uma segunda feira passada da meia noite, que já é, tecnicamente, terça...
já dizia Clarice Lispector, "tem gente que cose para fora, eu coso para dentro"...
(copiei a ideia das segundas com poesia do blog sindrome de estocolmo, da denise)
p.s.: viram as reformulações no layout do blog? gostaram? gracias pela ajuda, ana! tive que instalar um contador de visitas para me convencer que os "amigos da pracinha" (tbem no dizer de denise, do SDE, ainda andavam por aqui, mesmo que sem deixar recado.

Nenhum comentário:

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin

Clube da Mafalda

Clube da Mafalda