terça-feira, dezembro 06, 2005

Seu Israel

na quinta feira, 01 de dezembro, fui para o coloquio assistir a palestra da Marita Fornaro ( que teve apagón no meio, de verdade, e não era atração para turista!) e Paulo e Pedro foram para o museu de historia natural, ver bichos.
combinamos de nos encontrar na Plaza de Armas, no centro, ao meio dia.
eles já estavam no centro historico, eu iria de táxi.
tema complexo: quem disse que passa táxi na Casa de las Americas?!?!?!?
um lá que outro, e todos cheios.
meia hora esperando, e termino por ir de coco taxi!
refletindo: o regime cubano não pode prever compromisso com hora marcada.
nunca se sabe a que horas o cara vai conseguir transporte para chegar no horario marcado, então a coisa toda tem que ter uma flexibilidade caribenha...
chego lá e encontro a dupla conversando com um cara mais velho, com cara de ser "da tribo dos caras legais", como diz Pedro.
Seu Israel nos acompanhou ate a metade da tarde, nos levou para comer camarão no "paladar" (tipo de restaurante em casa particular) de uma amiga dele, nos levou no Museu de la Revolución e em outra Feira de Artesanato.
cara bom de papo, soube falar sobe agricultura com o Paulo e sobre o sistema de crenças afrocubanas comigo (me recomendou banho de girassol e tudo, falando que eu devia usar guias de Obatalá, Oxum e Yemanjá!).
costuma atuar como guia, segundo ele, mesmo aposentado.
ao irmos embora, perguntamos quanto pagávamos.
"lo que quiera", diz ele.
demos cinco cucs, equivalente a cinco dólares.
tendo em conta que o salário médio do cubano é de dez dólares mensais, não precisa muito para adivinhar que hoje a principal vontade dos cubanos é acompanhar turistas...

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