terça-feira, fevereiro 28, 2012

cuentos de hadas (cual es tu cuento favorito?)

una que duerme
otra que duerme, pero no duerme
la que juega con el peligro
la que es como una niña pequeña
la que es mala, mala, muy mala, la peor del mundo
la que es buena como um trozo de pan
(la que no es tan buena ni tan mala)
la que sufre
la que llora
la que seduce, de rojo
la que es inocente, de rosa
una que es vieja
otra que lucha.
un disfraz, que al ponerte te convierte en otra?
cual es tu cuento favorito?

quinta-feira, janeiro 05, 2012

cuidado

conheci as canções de pedro guerra em 1994, em madrid, e jorge drexler já quando voltei ao brasil. poesia e música combinada de maneira delicada e sensivel, que ressoa com o que me emociona. hoje, em dia de sensibilidades, acompanhando o pedro em seu processo de exames de recuperação de final de ano, e gabriel tão querido e tão mimoso ajudando o irmão, me senti privilegiada por poder cuidar destes seres tão preciosos que são meus filhos.

sábado, novembro 19, 2011

casa virtual, criação, espetáculo, tudo junto

tenho pensado muito e muito sobre escrever, blogar, criar, ter um blog, um site, uma casa virtual.
há seis anos escrevo o taurusetcancer, sem muita pretensão de ser lida, mas pensando no que eu quero escrever.
aqui, o blog anda em primeiro lugar, e o mundo profissional vem de relance, quando precisa.
agora, pensando num site, além de pensar numa casa virtual mais completa, e certamente mais complexa, penso de que maneira colocar o mundo profissional, que inclui musica e musicologia, palco e vida academica, junto com um blog pessoal.
vou deixar aqui o taurusetcancer e vou começar outro por lá.
ainda nao estou me despedindo, só anunciando.
ainda não sei que titulo vai ter o site, ainda nao sei que seções terá - estou pensando que quero nomes interessantes que nem tenho por aqui, mas que, obviamente, demoraram bem bastante para ser gestados.
tenho pensado tambem na forma de escrita, pessoal talvez, sem me mostrar tanto, mas não sei se consigo.
desde sempre escrevo diários, cadernos falando da vida, desde sempre carrego comigo caderninhos onde anoto pensamentos, idéias, de tudo.
quero um site atualizavel, colorido, energético e apimentado.
mas tambem terno, multiplo, cheio das novidades que povoam minha cabeça todos os dias.
meu espaço, minha casa no mundo vurtual.
e isto acaba sendo um contrasenso.
porque na minha casa de verdade vem poucas, bem poucas pessoas.
nao sou festeira, de reunir gente.
minha casa é meu canto no mundo.
ao mesmo tempo, um site é meu canto projetado para o mundo.
que vai ter, sim, coisas de canto, e das reflexões e pensamentos que faço todos os dias sobre música.
pensei em chamar isto de mundo do trabalho, como aqui no blog.
mas musica pra mim é vida toda, não é só trabalho, nem nunca sera.
já pensou? seria um site fácil: vida, e aí se resume tudo.
tenho pensado ainda em porque criar.
(estou criando um espetáculo novo com algumas das coisas que eu mais gosto juntas: música, poesia, dança, visualidade. coisa bem boa pensar no roteiro, escolher as poesias, pensar no que eu quero dizer com tudo isto. amanha tem ensaio.)
e neste processo do criar, vem um pensamento do porque criar.
sei que agora neste espetáculo tem muitas coisas que povoam minha cabeça há tempos, como falar sobre as mulheres e seu modo de estar no mundo. por isto, reuni poemas de poetisas, canções de compositoras e outras que as interpretes emprestaram seu jeito de cantar e as modificaram para sempre.
neste fazer, uma mágica acontece, que é o falar de si, atraves da fala de outros.
fico pensando no quanto isto importa, mas é o que quero dizer.
e sobre isto, li hoje na reina madre um post que falava bem do tema:
"Por que nós criamos realmente? Por que você é motivado a compartilhar sua arte e criatividade com o mundo? Quando você souber essa resposta, e REALMENTE souber, as possibilidades serão infinitas."
qual a motivaçao disto tudo, site e espetáculo?
sei um pouco, sei o que não é, sei o que não quero, mas quando vejo que me traz felicidades, alegrias, sorrisos no rosto e paz no coração, sinto que é o caminho certo.

sexta-feira, outubro 28, 2011

la chicana

tango.
mas misturado.
um pouco pop,
com uma levada muito legal.
tbem gostei da letra.
enfim, inspirador.
curtam aí.

La foto del escarabajo (Acho Estol)

¿Por qué ese miedo a morir si decís que es un mundo mejor?
¿Cuántas veces me quise amigar con tu ser superior?
Casi sin voz te encontré.
Vi en tu mano la foto del escarabajo
diciendo las nubes serán la cadena
y verte, sonreír otra vez.

Temprano era para abandonar, lo supiste al final.
Viste a tiempo que en ciertos aspectos no rinde escapar.

¿Por qué estoy a tu lado hoy?
Porque faltó el valor en tu mente demente
y no pudiste dar ese golpe final a la vida,
que tan mal te trató.

sexta-feira, outubro 21, 2011

Entre a memória e o esquecimento

Resolvi arrumar o segundo andar da minha casa, onde ficam os livros, os papéis, as pastas, enfim.
Entre papéis antigos, fui encontrando anotações de aulas da faculdade, de cursos, do doutorado, montes de textos que eu ia ler um dia, anotações das idéias que me passaram pela cabeça.
São fragmentos dos meus dias, são minhas memórias, minhas trajetórias - fiquei tentada a guardar tudo ou colocar tudo fora de vez, pra não ter que olhar e decidir quem vai e quem fica.
Optei por um meio termo e estou aqui selecionando e selecionando... será que um dia termino?
Ali tem anotações de aula, dos meus professores queridos, idéias para os projetos futuros, coisas que me importaram um dia.
Aqueles papeis juntos tem a faculdade de deixar ver muito sobre meu processo criativo, as coisas que penso, como se ajeitaram, como foram se formando.
E muitos dos trabalhos que eu faço são sobre acervos pessoais, de músicos, e outros.
Fico pensando: e se eles tivessem colocado tudo fora, eu ia analisar o que?
Será que vai ter algum pesquisador esquisito que vai um dia se debruçar sobre meus papeis?
Mas não vai ter jeito: viver uma vida e acumular outra do lado só pra registrar uma vida vivida vai acabar sendo duas pela metade.
Então, se vão papeis velhos, o que tinha que ficar de vocês ficou em mim.
Ah, e os livros estão no mesmo processo...
Meus livros do Artaud, Rimbaud, Breton, que eu gostei tanto um dia, mas que sei que nunca mais vou reler.
Os clássicos – tipo Don Quijote, Cem anos de solidão, guardo os que fazem parte de mim ou os que um dia vou reler? Os de poesia ficam fora desta categoria de possivelmente ir.
Com tudo na internet, mesmo assim, não consigo pensar em livros só virtuais.
Mas, de novo, ficar guardando só pra ser mais coisa pra juntar pó e me fazer pensar que não deu tempo de tirar o pó?
E aqueles livros que eu comprei e pensei que ia ler, e, claro, nunca li? Ou, quem sabe, ainda não li? Vou me afogando num mar de “quem sabes” pior que a modinha do Carlos Gomes, e deixo os livros lá esperando, enquanto outros vão aumentando a pilha.
Sim, tenho que ler todos. Todos estes e muitos mais.
Mas, como diz o Vitor Ramil, se eu tiver que ler tudo o barroco, que tempo vai sobrar pra minha nega? Pro meu nego, no meu caso?
Parei de novo com isto. Vou selecionar os livros pra doar.
(Escrevi “dor” sem querer...)
Alô, tem uma dor aí?
Pois vou fazer com que vire outra coisa, vire alegria de ver meus livros queridos andando pelo mundo.
Quem gosta de ler coisas boas, candidate-se!
Diga que vai cuidar bem dos meus livrinhos queridos, lê-los com atenção e carinho, que vou fazer uma fila de doação por aqui!
Não é pra esquecer, muito menos pra me esquecer, mas pra dar um jeito de tirar o pó de algumas memórias que já viraram esquecimento.

segunda-feira, outubro 17, 2011

visualidades, ou pensando em um "ponto com"

pensar no que me representa musicalmente é complexo e variado, mas nao chega a ser dificil.
desde que eu nao pense em esgotar o assunto, claro.
já pensar no que me representa visualmente, é outro departamento.
primeiro, porque tem que dar conta de um caleidoscópio humano, como qualquer ser vivente que se pretenda assim.
junta aí uma alma dramática, com um certo devir oriental que oscila entre egito e india, um gosto por matisse, outro gosto por profusão de coisas, amor por letras, pretos profundos, vermelhos intensos e brancos brilhantes.
o caso é como conjugar tudo isto de uma forma que me represente.
resumindo: estou em crise de identidade visual!

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